Corinthians e Boca iniciam final histórica na Libertadores
Brasileiros buscam título inédito; argentinos tentam recorde de conquistas
Jogadores do Corinthians fazem o treino de reconhecimento do gramado do estádio La Bombonera, em Buenos Aires, antes da primeira partida da final da Copa Libertadores 2012 (Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena)
"O Boca tem história na Copa,
mas o passado não conta.
Enfrentaremos uma equipe
compacta e muito rápida",
elogiou o técnico argentino.
Único dos grandes clubes paulistas a nunca ter erguido o troféu continental, o Corinthians faz sua melhor campanha na Libertadores. A equipe, que nunca tinha chegado à decisão do torneio, está invicta. Já o Boca tentará ampliar seu retrospecto favorável contra os brasileiros, que foram derrotados pelo principal clube da Argentina em quatro finais da Copa: Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007). O clube só caiu diante do Santos de Pelé (1963), há quase meio século. Neste ano, pelas semifinais, o Corinthians eliminou o Santos, campeão continental no ano passado, enquanto o Boca bateu a Universidad de Chile, campeã da Copa Sul-Americana.
No presente - Dirigido por Julio César Falcioni, e com o habilidoso Juan Román Riquelme como principal jogador, o Boca demorou a embalar no torneio e quase foi eliminado na fase de grupos, ficando em segundo lugar, atrás do Fluminense. Mas o clube mostrou a sua força na hora da verdade, eliminando, entre outros, o próprio Flu, melhor campanha do torneio até aquele momento. Apesar disso, os jogadores argentinos pregam o respeito ao adversário desta quarta. "O Boca tem história na Copa, mas a final acontece no presente. O passado não conta. Enfrentaremos uma equipe compacta e muito rápida. Nós a acompanhamos durante todo o torneio, e merece estar na final", disse Falcioni.
O Corinthians, que treinou na noite de terça em Buenos Aires, contará com o retorno do atacante Emerson (expulso no jogo de ida contra o Santos), além de Romarinho como opção no banco de reservas. O técnico Tite minimizou a pressão sobre seus comandados na Bombonera: "É preciso apenas se concentrar, porque a torcida não rouba a bola de você. Uma equipe tem que ter maturidade para jogar na Bombonera, mas também no Pacaembu ou no Morumbi". O jogo começa às 21h50 (no horário de Brasília) e terá a arbitragem de Enrique Ossés, auxiliado por Francisco Mondria e por Carlos Astroza, todos chilenos. A partida de volta será disputada no dia 4 de julho, no Pacaembu.
Com informações de veja.abril.com.br
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