This Is Love | 3ª Temporada
Autor: Pedro Barbosa
Capítulo 02: Aragogue Futebol Clube
Contagem total: Capítulo Nº.: 44
Contagem total: Capítulo Nº.: 44
Exibição original: 01 de outubro de 2012
Classificação: Não recomendada para menores de 12 anos.
CENA I
Aluska – E aí, o que é?
César – É uma carta...
Aluska – Tá, tá; isso aí eu já sei. Mas o que diz ela?
César – Fui convocado pra fazer parte do Aragogue.
Aluska – MEN-TI-RA! Para TU-DO! Sério?!
César – É...
Aluska – E por que essa cara? Não venha me dizer que não vai
aceitar.
César – É que... Eu não quero viver jogando bola. Queria me
formar em alguma coisa.
Aluska – Me poupe, César. Isso é só uma experiência, um
hobby. Você passa um tempo lá e depois se não quiser continuar, sai.
César – Acho que você tem razão.
Aluska – Claro que eu tenho!
César – Obrigado, meu amor!
Aluska – Que isso, deixe de ser besta, eu não fiz nada.
César – Sou o mais novo atacante do Aragogue Futebol Clube!
Aluska – É isso aí!
César – Te amo, Aluska! Você sempre colocando meu astral lá
em cima. Tenho certeza que não consigo mais viver sem você. Te amo, te amo, te
amo!
E beija Aluska, que fica sem palavras.
//
Fora da sala, Augusto chama Grazi para conversarem.
Grazi – (Abusada) O que é?
Augusto – Calma, pra que esse estresse?!
Grazi – Você acha mesmo que eu não sei que ficou com alguém?
Augusto – Quer saber, fiquei mesmo. E era justamente isso
que eu ia te falar. Eu não tenho nada com você, sou livre. Mais claro, por que
você quer. Já te pedi em namoro umas duas ou três vezes, e sempre levei fora.
Quer que eu fique atrás de você até quando?
Grazi – (Mais calma) Calma, calma. Tudo bem, você tem razão.
Eu te entendo. Nós somos livres e apenas tivemos um lance, que já acabou.
Augusto – Concordo plenamente! Continuamos amigos?
Grazi – Claro!
Os dois se abraçam.
Grazi – Ei, boy...
Foi muuuito bom enquanto durou. (Risos) Tirei uma casquinha danada!
Augusto – (Risos) Danadinha você, em!
Grazi – Ever!
Os dois riem.
CENA II
Saulo reúne todos os alunos no auditório para que possam se despedir
de quatro alunos que estão deixando o Colégio, são eles: Tales, Emanuel, Thalya
e Taís.
Tales – Foi muito bom estudar esses três meses com vocês.
Mas tenho que ir, preciso ir.
Thalya – Eu não tenho nem o que dizer. Ah, Augusto; obrigada
por tudo!
Todos os alunos gritam: “- Uhuul!” como se estivessem
insinuando algo entre os dois.
Thalya – Seus lesos! Mas vocês nunca vão sair do meu
coração. Amo vocês!
Taís – Own meu
Deus do Céu... Ai nem acredito que vou morar em São Paulo. Vou me tornar uma
profissional de MAR-CA!
Tales – Amor, é de “QUA-LI-DA-DE”!
O auditório inteiro cai em gargalhadas.
Taís – Seu chato. Pare de me corrigir. Pode ser qualquer uma
das duas formas, viu.
Tales – Sim, mais só isso?
Taís – An? Não entendi.
Tales pisca o olho para Taís.
Taís – Ah, sim.
Taís se lembra de um discurso que havia ensaiado com Tales.
Taís – Deixa-me ver... Ah! [...] Eu quero dizer, no meio de
todos vocês...
Como é mesmo... Lembrei!
Novamente são ouvidas gargalhadas.
Que fui muito feliz neste Colégio, e que...
Através dos lábios, Taís pergunta a Tales:
“- E que o quê?”
Tales responde:
“- Nunca esquecerei...”
Taís finalmente termina seu ‘discurso’, muito, mais muito
rápido mesmo:
“- E que nunca me esquecerei de nenhum de vocês.”
A galera que está no auditório comenta em relação a este
discurso de Taís:
Lizandra – (Risos) Eu to vendo como ela não vai se esquecer
de ninguém.
Mylena – (Risos) Eu também, amiga.
Ariele – É verdade, viu... (Risos) Mas ela é uma resenha.
Grazi – E como!
Maria – Mas se fosse eu no lugar dela, daria de dez a zero.
Eu ia arrasar no meu discurso, ia emocionar a todos.
Lizandra – Lela, a Maria não tem jeito.
Ariele fica calada, ignorando Lizandra.
Mylena – Xiii...
Tales toma o microfone da mão de Taís e entrega a Emanuel.
Tales – Já chega!
Taís – Mais amor, eu ia falar que estou indo com o coração
partido e que...
Tales cala Taís com um beijo. Emanuel começa a falar:
- Eu tenho uma coisa, uma notícia pra contar pra vocês.
Neste momento, só se ouve no auditório os seguintes gritos:
“- Conta, conta, conta!”
Emanuel – Eu não vou pra São Paulo. Vou ficar aqui mesmo,
meu lugar é aqui.
Alice – Não acredito, Emanuel.
Emanuel – É a minha vontade, professora. E a senhora tem de
aceitar.
Alice – OK.
Com o barulho dos alunos no auditório como plano de fundo, é
ouvida “em off” a seguinte frase de Saulo:
“- Podemos ter defeitos, viver ansiosos e ficarmos irritados algumas vezes, mas nunca devemos esquecer de que vida é a maior empresa do mundo. E que podemos evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.”
CENA III
Um mês depois...
São Paulo – SP, início de outubro.
Sergios – E aí mãe, me fala mais sobre nossa família da Paraíba. Sobre os de Buraco Fundo, em especial.
Mãe de Sergios – Porque tanta curiosidade, filhinha?
Sergios – Ah, mãe; se eu vou trabalhar por lá nesse último bimestre, é bom ficar informada das coisas, né... Vai, me fala.
[...]
Mãe de Sergios – E provavelmente você será professora do Caio também. Se não me engano, ele está no 3º ano.
Sergios – Ta bom. Mais vem cá, tem alguma foto desse Caio aqui?
Mãe de Sergios – Ah, tem essa aqui. É bem recente.
Sergios – UAL!
Mãe de Sergios – Filha, abre o olho. Você está indo pra lá para trabalhar.
Sergios – Eu sei, mãe...
[...]
Sergios – Ai, só mais cinco dias e finalmente conhecerei a Paraíba. Lá tem o Maior São João do Mundo! Pena que ainda faltam alguns muitos meses pra chegar o São João.
CENA IV
No dia seguinte, uma terça-feira, em Buraco Fundo, Augusto caminha em direção ao Colégio Agrícola. De repente, sente apenas alguém tocando em seu ombro, ele vira assustado para saber quem é.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.”
CENA III
Um mês depois...
São Paulo – SP, início de outubro.
Sergios – E aí mãe, me fala mais sobre nossa família da Paraíba. Sobre os de Buraco Fundo, em especial.
Mãe de Sergios – Porque tanta curiosidade, filhinha?
Sergios – Ah, mãe; se eu vou trabalhar por lá nesse último bimestre, é bom ficar informada das coisas, né... Vai, me fala.
[...]
Mãe de Sergios – E provavelmente você será professora do Caio também. Se não me engano, ele está no 3º ano.
Sergios – Ta bom. Mais vem cá, tem alguma foto desse Caio aqui?
Mãe de Sergios – Ah, tem essa aqui. É bem recente.
Sergios – UAL!
Mãe de Sergios – Filha, abre o olho. Você está indo pra lá para trabalhar.
Sergios – Eu sei, mãe...
[...]
Sergios – Ai, só mais cinco dias e finalmente conhecerei a Paraíba. Lá tem o Maior São João do Mundo! Pena que ainda faltam alguns muitos meses pra chegar o São João.
CENA IV
No dia seguinte, uma terça-feira, em Buraco Fundo, Augusto caminha em direção ao Colégio Agrícola. De repente, sente apenas alguém tocando em seu ombro, ele vira assustado para saber quem é.
"Em tudo há um propósito. A vida é curta, é trágica as vezes."
- Pedro Barbosa, o autor.
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